“O Grande Som” tensiona os paradoxos em torno da nomeação do tupanvírus, um vírus gigante descoberto em um lago de águas alcalinas no Mato Grosso. Seu nome seria uma homenagem à Tupã, entidade da cosmologia tupi-guarani. Composta de simbologias visuais e sonoras, a obra reflete sobre o poder da linguagem e as hierarquias entre os discursos científico e mitológico.
A partir da sonorização da profecia “Tupã renascerá no coração do estrangeiro”, na qual Tupã acordará os corações de não-indígenas, a arte sonora expressa também a potencialidade viralizante da presença invisível e a resiliência dos seres e mitos. A melodia, executada através da voz do pássaro colibri, mensageiro de Tupã, sugere uma aliança multiespécies e cosmológica entre os organismos e as entidades.​​​​​​​
"Great Rumble" tenses the paradoxes surrounding the naming of the tupanvirus, a giant virus discovered in an alkaline water lake in Mato Grosso. Its name would be a homage to Tupã, an entity from the Tupi-Guarani cosmology. Composed of visual and sound symbologies, the work reflects on the power of language and the hierarchies between scientific and mythological discourses.
Through the sonorization of the prophecy "Tupã will be reborn in the foreigner's heart", in which Tupã will wake up the non-indigenous hearts, the sound art also expresses the viral potentiality of the invisible presence and the resilience of beings and myths. The melody, performed through the voice of the hummingbird, Tupã's messenger, suggests a multi-species and cosmological alliance between organisms and entities.